Edição 112-Abril/2010
Usuária reclama de médico do SUS
Rosa Parreiras de Jesus, 67 anos, procura a redação do de fato para fazer uma reclamação quanto aos serviços de saúde do Município. No dia 125 de abril, ela se submeteria a uma pequena cirurgia, depois de dois anos de espera. Marcada para as 11:45 hs, Rosa conta que o médico só chegou ao ambulatório às 13 horas. Havia apenas 4 pessoas para serem atendidas, “mas o médico parecia estar com muita pressa”, relata a usuária do SUS.
Rosa reclama do atendimento. segundo ela, que era a 3ª na fila, foi muito mal atendida. O médico teria aplicado a anestesia e não teria esperado o medicamento surgir o efeito para fazer a retirada de uma unha encravada. “Quase morri! Nunca sofri o que sofri quinta-feira”, diz Rosa. “E olha que não sou mole pra dor, hein!”, completa ela.
Segundo Rosa, logo após a cirurgia, estava sangrando muito o local e ela teria avisado ao médico. Ele, conta Rosa, “nem ligou, apenas falou para eu comprar dipirona para tomar e nem receitou.” Segundo ela, o médico não mediu sua pressão e não recomendou que ela tomasse uma vacina anti-tetânica.
A paciente relata que a enfermeira fez um curativo e ela foi mandada para casa sem que a Secretaria de Saúde providenciasse um transporte.
Apesar de reclamar do atendimento do médico Eduardo Angelo Braga, Rosa Parreiras de Jesus elogia as enfermeiras da unidade do PSF – Programa Saúde da Família – do seu bairro, Planalto: “As enfermeiras aqui estão de parabéns! Elas trabalham direitinho”.
Outro lado
No dia 6 de maio nossa reportagem entrou em contato com a Coordenadora do Setor de Pequenas Cirurgias para ouvir As explicações do SUS-Brumadinho. A Coordenadora não se encontrava na sala naquele momento, no ramal 203. Atendida por uma outra profissional que perguntou se podíamos “adiantar” o assunto, a reportagem do de fato explicou o que era, esclareceu o nome da usuária e a data do atendimento e deixou o telefone para receber retorno. Como não houve retorno no dia 6, nem no 7, no dia 10 fizemos nova tentativa, mas o ramal 203 da Policlínica ficou tocando até a ligação voltar para o 3571-3020, sem que fôssemos atendidos. Até o fechamento desta edição não foi feito nenhum contato com a redação. Seja como for, o espaço fica aberto caso a Secretaria de Saúde queria se posicionar.
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