Edição 138-junho/2012
População
lutou contra um IPTU aumentado em até 2000%
Isentar o IPTU
residencial para toda a população foi carro-chefe na campanha de Nenen da ASA
(PV) em 2008.
A promessa foi descumprida e Nenen aumentou o IPTU em até 2000%, isentando
apenas uma pequena parcela de moradores. A má notícia foi dada à população em
abril de 2010, quando começaram a chegar as primeiras guias para pagamento do
imposto. Em função disso, Reinaldo Fernandes
tomou iniciativa como porta-voz da população
e iniciou um movimento de reação que durou todo o ano e conseguiu a diminuição do imposto pela metade em
2011, embora o desejo da população fosse que o reajuste se desse apenas pela
inflação do período. Abaixo, um resumo do que foi essa luta contra o IPTU
abusivo.
O ano de 2010 terminou com uma discussão que
dominou a cidade durante todos os meses. A história do IPTU 2010 vai ficar na
memória dos brumadinenses, especialmente daqueles que tiveram seu imposto
aumentado em índices maiores. O assunto foi pauta na imprensa mineira, como na
Globo, rádios Itatiaia e América, jornal Hoje em Dia. Na tentativa de reverter
a questão, dezenas de pessoas se mobilizaram, num primeiro momento, através de
um abaixo-assinado que envolveu pelo menos 14% do eleitorado do Município;
depois, apresentando à Câmara um projeto de lei histórico, o 1º Projeto de Lei
de Iniciativa Popular de Brumadinho. “Essa mobilização (...) encontrou eco na opinião pública
e apontou para a fragilidade ou o entendimento equivocado dos vereadores sobre
suas funções que nunca deveria ser apenas a de repetir, ventriloquamente, os
interesses do Poder Executivo, mas o de debater e repercutir o interesse
público”, escreveu o jornalista Valdir de Castro de Oliveira no jornal Tribuna
na época.
Pela frente, a população encontrou uma Câmara de
Vereadores em sua maioria retrógrada,
antidemocrática, sem nenhuma autonomia, totalmente submissa ao Executivo Municipal,
como nunca antes se viu na história recente dos 74 anos de Brumadinho. Abaixo, o
resumo do que foi a História do IPTU.
2009 - O Prefeito Nenen da Asa
enviou à
Câmara Projeto de Lei para aumentar o IPTU em até 2000%. O PL foi
aprovado por todos os vereadores. Enquete realizada pelo de fato mostrou que
92% da população considerou “errado” o aumento.
25 de Fevereiro 2010
- Pressionado por moradores de 5 condomínios da região de Casa Branca, o
Prefeito enviou um novo Projeto de Lei à Câmara
de Vereadores, diminuindo o IPTU para os 5 condomínios em percentuais de 25 a
60%, 44% na média. O
PL foi aprovado por todos os vereadores, apenas Lilian Paraguai (PT) não votou. Em enquete realizada
pelo de fato, 92% acharam a atitude dos vereadores e do Prefeito “absurda”.
Início de abril -
População começou a receber os carnês para pagamento em até 6 parcelas e ficou
revoltada. A bagunça era geral: aumentos chegavam a 2000%; contribuição de
Iluminação Pública cobrada duas vezes e lote sem imóvel com valor errado;
contribuinte recebendo guias em dobro; imóveis vizinhos, no mesmo bairro, com
valor diferente do IPTU, proprietário de casa menor pagando muito mais do que o
de casa maior; carnê registrando 0 m2 de construção, com se lá houvesse apenas
lotes vagos; contribuintes que possuíam construção recebendo carnê com
pagamento para lote vago;
10 de abril -
População se mobiliza. Reinaldo Fernandes, cidadão do bairro de Lourdes dá
início a uma coleta de assinaturas através de um “abaixo-assinado”. O cidadão
dirigiu-se à Praça da Bandeira, no Centro da cidade, munido de uma mesinha, um
banquinho, um cartaz, folhas do abaixo-assinado e caneta. Não demorou nada para
que as pessoas começassem a parar e a assinar o documento. Logo na segunda
semana de coleta, dezenas de pessoas envolvidas na mobilização. O “abaixo-assinado” passa a circular em Casa Branca,
no Brumado, em Aranha, Tejuco, Canto do Rio, São Conrado, Progresso II, COHAB,
gente indo de casa em casa no Santa Efigênia, trabalhadores colhendo na COPASA,
na Vale, na Prefeitura; mulheres colhem em salões de beleza. Lojas de roupas,
de produtos agrícolas; padaria, farmácia, botecos contribuem. Três semanas
depois do início da coleta, já eram quase 3.000 assinaturas, o equivalente a
14% do eleitorado.
Abril - Entidades
entram na mobilização. Reuniões no Parque da Cachoeira; da AMA-Aldeia, em Casa
Branca; da Associação de Moradores e Amigos dos Bairros de Lourdes, Silva Prado
e São Bento. Rádio Itatiaia ajuda na divulgação da reunião da Associação de
Moradores dos Bairros de Lourdes, Silva Prado e São Bento.
22 e 23 de abril -
Rádio Itatiaia trata do assunto, em entrevista em um de seus programas.
27 de abril – Cidadão
representa no Ministério Público contra o Prefeito Municipal. Morador do bairro do Carmo, Antônio Carlos, o Nico,
concede entrevista a Carlos Vianna, da Rádio Itatiaia.
28 de abril -
Associação de Moradores dos Bairros de Lourdes, Silva Prado e São Bento realiza
reunião com Reinaldo Fernandes, líder do abaixo-assinado, com a Administração Municipal e uns 150 cidadãos.
Moradores de vários outros bairros, como Bela Vista, Santa Efigênia, São
Conrado, Sol Nascente também participam. Administração não comparece. Populares
falam em impeachment.
29 de abril - Uma
Comissão de 10 pessoas se reúne com o irmão do Prefeito, Alcimar Barcelos, o
Cid; e com o secretário de Fazenda, Ernane Habdon; e o Procurador do Município.
Cid Barcelos defende como correto o aumento do IPTU e concordando apenas em
corrigir erros mas sem abaixar o valor do imposto.
O líder do Movimento e
o prefeito municipal concedem entrevista à Rádio América. Prefeito diz que “o
povo de Brumadinho não estava acostumado a pagar IPTU”.
Prefeito edita
decreto mudando o pagamento da 1ª parcela de 10 de maio para 10 de junho.
Final de abril – O Prefeito
Nenen da ASA (PV) e o presidente da Câmara Municipal Zezé do Picolé enviam
carta aos brumadinenses. Eles tentam convencer a população de que todos são
responsáveis pelo aumento do IPTU, porque todos os vereadores votaram a
favor.
1º de maio - Depois
de um contato feito pelo líder do Movimento,
a equipe do MGTV -1ª Edição, esteve na cidade, e, no mesmo dia, a Rede Globo de
Televisão veiculou matéria em que mostrava morador que tinha tido 1.712% de
aumento. Secretário de Governo, Cid Barcelos, insiste em dizer que “não há erros”, e que “os valores são menores do
que deveriam ser cobrados”.
3 de maio - Comissão
vai à Prefeitura e entrega abaixo-assinado com quase 3.000 assinaturas aos
secretários de Governo, Cid Barcelos e
da Fazenda, Ernane Habdon. Secretários admitem que há erros mas tentam
convencer a Comissão de que o aumento está correto. Cid Barcelos insinua que o abaixo-assinado é uma
reclamação apenas de moradores do bairro de Lourdes.
5 de maio - Nova
reunião na escola Lidimanha, desta vez o Secretário da Fazenda, que disse que
era para pagarem dez vezes mais e que o Prefeito Nenen da ASA (PV) tinha sido
bom ao não aumentar tanto o imposto.
5 a 8 de maio –
Circula na cidade carta publicada por cinco vereadores – Leônidas Maciel,
Itamar Franco, Marta da Maroto, Lilian Paraguai e Jaime Wilson. Os cinco dizem
que votaram o IPTU sob pressão e acusam o Governo Nenen da ASA de ganancioso,
“como nunca antes visto em Brumadinho”.
12 de maio – Já
impedidos de se reunirem na escola Lidimanha, moradores se reúnem do lado de
fora e decidem ir à Câmara.
13 de maio – Rede Record
entrevista movimento em frente à Prefeitura para o programa Balanço Geral.
Matéria é veiculada nos dias 18 – à noite - e 19 de maio, de manhã e à tarde.
No mesmo dia 13, em torno de 50 populares vão à Câmara cobrar providências dos
vereadores.
18 de maio –
Aproveitando Audiência Pública da Câmara, populares vão ao Legislativo cobrar
providências dos 5 vereadores que prometeram “fazer tudo” para reverter a
situação. Zezé do Picolé impede o líder do Movimento de falar, tirando, por
duas vezes, o som de seu microfone e encerrando a audiência em seguida.
26 de maio - População organizada na luta pela diminuição do aumento
do IPTU, em torno de umas 50 pessoas de diversos bairros, se reúne na Escola
Paulina Aluotto Ferreira e decide apresentar o 1º Projeto de Lei de Iniciativa
Popular de Brumadinho, revogando as leis 56/2009 e 57/2010, que aumentaram o
IPTU; reajustando o imposto pela inflação de 2009 (4,11%); e obrigando a
Prefeitura a devolver a diferença daqueles que já tivessem pagado.
26
de maio a 7 de julho – Em torno de 100 lideranças colhem assinaturas para o
projeto Popular, desta vez com a obrigatoriedade de ter o nº do Título
Eleitoral. Total chega a quase 6% do eleitorado, acima dos 5% exigidos pelas
constituições.
17
de junho – Jornal HOJE EM DIA publica matéria de uma página com o título: “IPTU
sobe até 2.000% em Brumadinho – Aumento revolta moradores de todas as classes
sociais”.
7
de julho - População se reúne novamente na Escola Paulina e organiza
apresentação do 1º Projeto de Lei de Iniciativa Popular de Brumadinho aos
vereadores.
8
de julho – População entrega o 1º PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE INICIATIVA
POPULAR de Brumadinho, com mais de 1.300 assinaturas, conversa com vereadores e
pede aprovação do Projeto. População começa a pressionar os vereadores através
de mensagens, telefonemas, conversas particulares.
9
de agosto – Comissão de Constituição, Justiça e Legislação da Câmara se reúne
e Vereadores Fernando Japão (PV) e Adriano Brasil
(PV) votam contra o Projeto. Marta da Maroto vota a favor.
12
de agosto - Projeto deveria ser votado mas Presidente da Câmara, vereador Zezé
do Picolé, desrespeita o Regimento Interno e
retira da pauta “a pedido dos vereadores Jayme Wilson e Leônidas
Maciel”. Vice presidente da Câmara, Itamar Franco, não sabia de nada, não fora
consultado.
26
de agosto – População obtém importante vitória em sua luta para baixar o IPTU.
Pressionados por quase 150 pessoas, inclusive 9 pessoas usando a tribuna,
vereadores se veem obrigados a derrubarem o Parecer da Comissão de
Constituição. Todos votaram a favor de o projeto continuar tramitando. Todos os vereadores - exceto Xodó
que não se pronunciou – falaram publicamente que iam votar a favor do povo.
População se empolga mas é traída pelos vereadores: meses depois, distante do
povo e das 150 pessoas, parte dos mesmos vereadores votaria contra e outra
parte se omitiria.
2
de setembro - Comissão de Fiscalização Financeira, Orçamentária e Administração
Pública aprova o projeto com votos dos vereadores Itamar Franco e Jayme Wilson
a favor e voto contra de Vanderlei Rosa de Castro, o Xodó.
14
de setembro - Comissão de Saúde, Educação, Promoção Social e Meio Ambiente se
reúne: vereadores Adriano Brasil (PV) e Leônidas Maciel (PMDB) votam contra e
Lilian Paraguai vota a favor. Assessoria Jurídica da Câmara, a pedido dos
vereadores ligados ao prefeito, sem nenhuma base legal, diz que projeto não
pode ir ao plenário e deve ser arquivado.
16
de setembro – Presidente da Câmara adia reunião na última hora.
17
de setembro – Câmara dividiu-se em 2 partes: de um lado das cadeiras, o povo,
umas 50 pessoas; do outro, umas 30 pessoas, cargos de confiança do prefeito,
entre eles 3 secretários municipais. O Movimento fora avisado de que o prefeito
teria mandado as pessoas para vaiarem os que eram a favor da redução do IPTU.
Três pessoas pró-projeto popular falaram e 5 falaram contra, apoiando os 5
vereadores que estavam contra o povo. Entre eles, os secretários Ernane
Parreiras e Ernane Habdon. Um quinto chegou a sugerir que o líder do Movimento
se mudasse de Brumadinho. A cada frase pró-projeto, uma vaia dos contra. E os
vereadores mudos, exceto a vereadora Lilian Paraguai. Arquivaram o Projeto de
forma arbitrária, passando por cima do Regimento Interno da Câmara mais uma vez.
27
de setembro – Movimento entra com Recurso na Câmara contra arquivamento do
Projeto.
13 de outubro –
Presidente da Câmara, Zezé do Picolé, mais uma vez desrespeita o Regimento
Interno da Câmara e, na última hora, desmarca a reunião ordinária do dia 14. Na
data, a Câmara deveria votar o Recurso apresentado a ela.
14 de outubro -
Pessoas que foram à Câmara, voltaram decepcionadas mais uma vez com os
vereadores e a reunião desmarcada.
21 de outubro -
Presidente da Câmara, Zezé do Picolé, impede o líder do Movimento de falar por
10 minutos, desrespeitando, mais uma vez, por duas vezes, o Regimento Interno
da Câmara. Zezé do Picolé frustra mais uma vez a população, não colocando o
Recurso para ser votado, alegando que teria 30 dias para fazê-lo. Zezé do
Picolé foi mais longe e comunicou que a reunião do dia 28 seria antecipada para 26. Como o prazo vencia dia
27, e ele teria que colocar em votação em 28, o Presidente da Câmara escapava
dessa obrigação antecipando a reunião para dia 26. A decisão ficaria para dia
11 de novembro.
10
de novembro – Presidente da Câmara e Secretário, Adriano Brasil, enviam
correspondência a Reinaldo Fernandes – representante legal do Projeto Popular
–, datada de 5 de novembro, comunicando que o arquivamento foi mantido pela
Comissão de Constituição, Justiça e Legislação. Votaram contra o projeto
popular os vereadores Fernando Japão (PV) e Adriano Brasil (PV). Vereadores
Japão e Adriano não discutem mérito, não usam nenhum argumento para discutir o
recurso de 5 páginas apresentado e alegam que o Recurso não poderia ter sido
feito. Parecer é datado de 3 de novembro, data após o prazo que a Comissão
tinha para decidir. No dia seguinte, a Câmara enviou novo documento, explicando
que a data do parecer era dia 27 de outubro e não 3 de novembro. Junto a Câmara
enviou a Ata da reunião da Comissão de Justiça, datada de 27 de outubro, com
voto contrário ao arquivamento da vereadora Marta da Maroto.
11
de novembro - Em torno de 20 pessoas comparecem à Câmara. O líder do Movimento faz um duro discurso na tribuna mas vereadores se
mantém todos em silêncio e mantiveram o arquivamento do 1º Projeto de Lei
Complementar de Iniciativa Popular de Brumadinho.
15
de dezembro de 2011 - A população, que parecia
derrotada em sua luta, não pagou o imposto. Por causa dos não-pagamentos do IPTU de 2010, o
Prefeito decidiu fazer a “isenção do pagamento de juros e multa” de até 100%.
Agora, decidiu reduzir o IPTU residencial à metade, o que configura uma grande
vitória popular. Não era o que centenas de pessoas que
lutaram para baixar o valor do imposto queriam, mas foi uma grande vitória
obrigar o prefeito a voltar atrás e reduzir o imposto. O imposto comercial
também foi reduzido.
No entanto, o prefeito, na hora que abaixou o IPTU, aumentou em 150%
(cento e cinquenta por cento) o ISSQN para as empresas ligadas à construção
civil e atividades afins. No mesmo dia em que aprovaram esse aumento, os
vereadores aprovaram a proposta de Nenem da ASA (PV) de isentar a Faculdade ASA
do pagamento de impostos. A Faculdade ASA pertence à Família Barcelos (ASA são as iniciais dos nomes de três
irmãos Barcelos: “A” de Alcimar Barcelos, o Cid,
Secretário de Governo; “S” da Secretária de Educação, Sônia Barcelos; e o outro
“A”, do prefeito Avimar Barcelos, o Nenem da ASA). A Faculdade ASA, criada há 10 anos, ficou todo esse período sem pagar
impostos. Começaria a pagar em 2012.
Terminamos
esse resumo com um quadro mostrando como cada vereador atual se posicionou
quanto ao IPTU depois e todos eles terem aprovado o aumento de até 2000%.
Como se posicionou cada vereador quanto ao
IPTU e em relação ao 1º Projeto de Lei de Iniciativa Popular de Brumadinho
ADRIANO BRASIL
|
FERNANDO JAPÃO
|
ITAMAR
FRANCO
|
ZEZÉ DO PICOLÉ
|
JAIME WILSON
|
LEÔNIDAS MACIEL
|
LILIAN PARAGUAI
|
MARTA DA MAROTO
|
VANDERLEI XODÓ
|
|
Aprovação
do aumento do IPTU
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
Diminuição
do IPTU apenas para 5 condomíminios fechados
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
NÃO
VOTOU NEM CONTRA E NEM A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
VOTOU
A FAVOR
|
Fez
uma Carta à população CONTRA o aumento
|
SIM
|
SIM
|
SIM
|
SIM
|
SIM
|
||||
Fez
uma Carta à população a FAVOR o aumento
|
SIM
|
||||||||
Pediram
perdão por aprovarem o aumento
|
SIM
|
SIM
|
SIM
|
SIM
|
|||||
Impede
o representante legal do Projeto Popular de falar - 1ª vez
|
SIM
|
||||||||
Impede
o representante legal do Projeto Popular de falar - 2ª vez
|
SIM
|
||||||||
Impede
o representante legal do Projeto Popular de falar -3ª vez – 21/10
|
SIM
|
||||||||
Assinam
o Projeto de iniciativa Popular
|
SIM
|
SIM
|
|||||||
Manifestam-se
a favor do Projeto Popular quando é entregue na Câmara
|
SIM
|
SIM
|
SIM
|
||||||
1ª
Votação do Projeto do Povo na Comissão de Constituição
|
CONTRA
|
CONTRA
|
A
FAVOR
|
||||||
Reunião
de 12/8 - Projeto é retirado da pauta
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
CONTRA
|
A
FAVOR
|
A
FAVOR
|
A
FAVOR
|
CONTRA
|
CONTRA
|
Se
mantém CALADO
|
Votação
para derrubar Parecer da Comissão de Constituição
|
A
FAVOR
|
A
FAVOR
|
A
FAVOR
|
A
FAVOR
|
A
FAVOR
|
A
FAVOR
|
A
FAVOR
|
A
FAVOR
|
|
Votação
para derrubar Parecer da Comissão de Constituição - Manifestação dos vereadores sobre o
Projeto Popular
|
Manifestou-se
A FAVOR do Projeto
|
Manifestou-se
A FAVOR do Projeto
|
Manifestou-se
A FAVOR do Projeto
|
Manifestou-se
A FAVOR do Projeto
|
Manifestou-se
A FAVOR do Projeto
|
Manifestou-se
A FAVOR do Projeto
|
Manifestou-se
A FAVOR do Projeto
|
Manteve-se
em silêncio
|
|
Votação
do Projeto do Povo na Comissão de Fiscalização Financeira
|
A
FAVOR
|
A
FAVOR
|
CONTRA
|
||||||
Votação
do Projeto do Povo NA Comissão de Saúde, Educação
|
CONTRA
|
CONTRA
|
A
FAVOR
|
||||||
Arquivamento
do Projeto de Iniciativa Popular
|
Arquiva
o Projeto
|
||||||||
Reunião
de 16/09
|
Adia
a reunião
|
||||||||
Reunião
de 17/9 – Discussão do Arquivamento – Posição dos vereadores
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Mantém
o arquivamento
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Posiciona-se
A FAVOR do povo
|
Se
mantém CALADA
|
Se
mantém CALADO
|
13/10
-
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Desrespeita
o Regimento Interno da Câmara e desmarca reunião de 14/10
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Avisa
o Movimento
|
Se
mantém CALADA
|
Se
mantém CALADO
|
Reunião
de 21/10
|
Não
coloca o Recurso da população em votação
|
||||||||
Reunião
de 21/10 – Discussão do Recurso sobre o Arquivamento – Posição dos vereadores
|
|||||||||
Reunião
de 28/10 –Posição dos vereadores
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Antecipa a reunião
e escapa do prazo de dar
resposta à população sobre o Recurso
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADA
|
Se
mantém CALADA
|
Se
mantém CALADO
|
27/10
- Votação na Comissão de Constituição do Recurso ao arquivamento, apresentado
pelo povo
|
VOTA
CONTRA O RECURSO DO POVO
|
VOTA
CONTRA O RECURSO DO POVO
|
VOTA
A FAVOR DO RECURSO DO POVO
|
||||||
10/11
– Envio de correspondência para representante legal do projeto avisando da
NEGAÇÃO ao Recurso
|
Assina
o ofício
|
NÃO
Assina o ofício
|
Assina
o ofício
|
||||||
Reunião
de 11/11 – Recurso ao arquivamento do Projeto de Iniciativa popular
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Mantém o arquivamento do projeto e fica
sorrindo durante a reunião
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADO
|
Se
mantém CALADA
|
Se
mantém CALADA
|
Se
mantém CALADO
|
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