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sábado, 20 de outubro de 2012


Edição 141-Setembro/2012
População continua reclamando da UPA

Em sua última edição, o jornal de fato trouxe matéria sobre a Unidade de Pronto-atendimento - UPA - de Brumadinho. No dia 4 de julho, a Administração Nenen da Asa inaugurou a unidade fora da cidade. O que parecia ser solução para problemas de saúde da população está revelando mais problemas, como deslocamento demorado, só de hora em hora; volta complicada depois do atendimento; cidadão sendo feito de “ioiô”; exames laboratoriais e de raio X mais demorados; perigo de acidentes e mortes na entrada na MG 40 para a UPA; falta de pediatras; atendimento ruim; e os questionamentos a respeito de como a população vai fazer quando acontecerem as enchentes e não for possível atravessar a ponte sobre o rio Paraopeba. Mas os problemas não param aí.

UPA até para tomar injeção

No dia 20 de setembro, a reportagem do de fato foi procurada com a seguinte reclamação: para simplesmente tomar uma injeção, o paciente Fernando M. Araújo foi encaminhado para a UPA. No entanto, como o paciente tinha condições de andar, teria de ir a pé até a unidade. Ou então, arranjar um veículo, ou pagar um táxi. Como o paciente não possui veículo, e nem tinha condições de pagar um táxi, acabou optando por tomar a injeção numa farmácia mesmo. Sua decisão lhe custou R$ 20,00.
Já uma moradora do bairro São Conrado reclama de que teve que levar uma criança de madrugada até a unidade.  Diante das dificuldades de deslocamento, chamou um táxi e teve que desembolsar R$ 25,00.   

Hospital Municipal

Continuam também as reclamações sobre o Hospital Municipal. Embora a campanha de Nenen da ASA alardeie aos quatro cantos que o que foi feito do outro lado do rio é um “complexo hospitalar”, complexa continua a situação do Hospital Municipal João Fernandes do Carmo. Uma mãe conta que ficou três dias com sua filha internada na unidade, e o que viu foi descaso e despreparo de “profissionais” para trabalharem no setor de saúde. Entre os problemas presenciados por ela, a cidadã relata de uma poça de sangue no chão, durante várias horas, sem que alguém tomasse alguma providência. “Uma enfermeira deu o remédio na hora errada para minha filha”, acrescenta a mãe, indignada com a falta de qualidade dos serviços. 

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