Edição 202 – Setembro 2017
Outubro Rosa
O Outubro Rosa é
uma campanha mundial de conscientização que tem como objetivo alertar as
mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e de obter um
diagnóstico precoce do câncer de mama. A campanha ocorre com bem mais
intensidade ao longo do mês de outubro, e o símbolo utilizado é um laço cor de
rosa.
Esse movimento
começou a surgir lá pelo ano de 1990 na primeira Corrida pela Cura, que foi
realizada em Nova York. Anos mais tarde, começou a ser realizado o Outubro Rosa
em vários lugares pelo mundo afora. O câncer de mama é uma doença causada pela
multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos
de câncer de mama, alguns têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais
lentos. O tratamento é oferecido pelo Ministério da Saúde por meio de
atendimento no Sistema Único de Saúde, o SUS. Em geral, 50% dos casos de câncer
de mama são diagnosticados em estágios avançados.
Prevenção é o
melhor remédio
Praticar
exercícios físicos regularmente diminui as chances de se desenvolver o câncer
de mama. Ingerir bebida alcoólica em excesso aumenta as chances de se
desenvolver o câncer de mama. Apesar de raro, homens também podem ter câncer de
mama.
Ter atenção e
cuidado com o seu estilo de vida e fazer os exames preventivos regularmente são
essenciais para diminuir o risco de câncer de mama.
Quanto mais cedo
o câncer de mama ser diagnosticado, maiores são as chances de cura, como já
aconteceu com inúmeras mulheres de Brumadinho.
O que aumenta o
risco?
O câncer de mama
não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco
para a doença (cerca de 4 em cada 5 casos ocorrem após os 50 anos). Outros
fatores que aumentam o risco da doença são: Fatores ambientais e
comportamentais: Obesidade e sobrepeso após a menopausa; Sedentarismo (não
fazer exercícios); Consumo de bebida alcoólica; Exposição frequente a radiações
ionizantes (Raios-X).
Fatores da
história reprodutiva e hormonal: primeira menstruação antes de 12 anos; não ter
tido filhos; primeira gravidez após os 30 anos; não ter amamentado; parar de
menstruar (menopausa) após os 55 anos; uso de contraceptivos hormonais
(estrogênio-progesterona); ter feito reposição hormonal pós-menopausa,
principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos
e hereditários*: história familiar de câncer de ovário; casos de câncer de mama
na família, principalmente antes dos 50 anos; história familiar de câncer de
mama em homens; alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
*A mulher que
possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com
risco elevado para desenvolver câncer de mama.
A Secretaria
Municipal de Saúde está preparando diversas atividades para conscientizar a
população e incentivar as mulheres no autocuidado. Fique atento às atividades
preparadas em cada unidade de saúde e mantenha-se em dia com a sua saúde.
Com informações
do DOM nº 1008, de 5 de outubro de 2017.
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