Edição 186 – Maio 2016
Falta de vacinas contra H1N1 em Brumadinho
A campanha de vacinação contra a grife H1N1 duraria do dia 30
de abril (com mobilização especial em todo o país) até 20 de maio. Mas em
Brumadinho ela terminou na primeira semana. Não porque foram vacinados todos
que precisavam ser ou os que estavam na listagem do Ministério da Saúde. As
vacinas acabaram muito antes da hora e muita gente idosa, crianças e gestantes,
entre outras pessoas do grupo que deveria ser vacinado ficou sem a vacina.
A entrega das vacinas aos municípios é de responsabilidade dos
Estados.
Outro lado
Segundo a Secretaria de Saúde de Brumadinho, as vacinas
acabaram porque houve uma procura muito grande por pessoas que não usam
normalmente os serviços do SUS. Segundo o setor de vacina do SUS, a quantidade
de vacina é enviada a partir dos dados apresentados pelo Município. Os dados
são colhidos pelos agentes comunitários das equipes do PSF – Programa Saúde da
Família – mas muita gente recusa-se a dar as informações, recusa-se mesmo a
receber os agentes. E muitas dessas pessoas, que faziam parte do grupo com
maiores riscos de contrair a doença, foram tomar vacinas, e como chegaram antes
de outros, foram atendidas, já que o SUS é universal e deve atender a todos que
o procuram.
A Secretaria informou que teria solicitado mais vacinas à Secretaria
de Estado de Saúde mas que ainda não obtivera resposta.
Segundo o Ministério da Saúde, neste ano, contando até o dia 16
de abril, foram registrados 1.635 casos de influenza de todos os tipos no
Brasil. Desse total, 83% (1.365) por influenza A (H1N1), sendo 230 óbitos, com
registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país). A Região
Sudeste concentra o maior número de casos (976) de H1N1, sendo 883 no Estado de
São Paulo.
As vacinas protegem as pessoas dos grupos de riscos contra três
subtipos do vírus da gripe, incluindo o vírus tipo A, causador da gripe H1N1.
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