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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Edição 197 – Abril 2017
Editorial
É possível barrar as reformas do golpista Temer

A Greve Geral do último dia 28 abriu mais espaços para que as reformas propostas pelo governo golpista de michel temer (PMDB/PSDB) sejam derrotadas pelo povo brasileiro.  Agora, já não há mais a divisão entre “coxinhas” e “mortadelas”: as reformas atingem em cheio todos os trabalhadores, todo o povo brasileiro, desde os mais pobres à classe média, beneficiando apenas os patrões.
Se temer achou que ia ser fácil, quebrou a cara. Pressionado pelas greves de março – especialmente pelos trabalhadores de Educação, inclusos aí os valentes da E. E. Paulina A. Ferreira –, o golpista teve que recuar na Reforma da Previdência. Temer queria votar no dia 28 de abril, mas até hoje não conseguiu, apesar de ter aprovado outros projetos desastrosos para o povo brasileiro– só na Câmara Federal, por enquanto.
As paralisações dos dias 8 de março (Dia Internacional da Mulher), 15 e 31 de março foram fundamentais, assim com as greves do período. A unidade das centrais sindicais entre si e a unidade com os movimentos sociais (Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, MST, estudantes, partidos de esquerda etc) foi outro ponto fundamental: participaram da greve trabalhadores sindicalizados, não sindicalizados, moradores de ocupações rurais e urbanas e por aí foi. Participaram faltando ao trabalho mas também bloqueando rodovias, indo se manifestar nos atos públicos, e mais inúmeras formas de atuação.   
Reinaldo Fernandes
Editor
No entanto outro fenômeno é apontado como causa do recuo do presidente sem votos e dos deputados: a pressão da população através das redes sociais (e-mails, facebook, twitter etc). Os deputados estão recebendo milhares e milhares de mensagens todos os dias: se votar na reforma da previdência, não volta no ano que vem!
Podemos, portanto, derrotar o governo golpista e os bandidos do Congresso Nacional. Para isso, ninguém pode se omitir! Todos temos algo a fazer. E devemos fazer! Enviar mensagem por e-mails aos deputados e senadores – de preferência em todos os dias da semana – já é um ótimo começo. Vamos lá?        


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