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terça-feira, 6 de junho de 2017

Edição 198 – Maio 2017













Amai a si: é sobre a autoestima. 


“Amais-vos uns aos outros”. Foi o que disse certa vez um certo galileu, um profeta conhecido por Jesus Cristo. Ora, ele não disse: “Amai aos outros”, como poderia ter dito. Não! É amar a nós mesmos para amar aos outros. “Ninguém dá o que não tem”. Para doar amor, é preciso ter amor. Para gostar do outro é preciso, antes de mais nada, gostar de si mesma, de si mesmo.  
Não é sobre ser narcisista. É sobre ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si. É sobre se achar bonita, atraente e gostosa! É perceber que se tem borogodó! A isso chamamos de autoestima, a melhor aliada do sucesso na vida pessoal e profissional. Não há idade limite para conquistá-la. Para isso, o melhor caminho é o autoconhecimento, o diálogo interno, falar consigo mesma. É saber ciências: perceber que somos diferentes. Nem pior, nem melhor.
Conservar a autoestima implica em acreditar em sua capacidade, gostar de si próprio, ter confiança em si mesmo. É a chave para se ter uma vida feliz e com sucesso nos relacionamentos de qualquer natureza. Ter autoestima torna a pessoa menos vulnerável a julgamentos externos, mais senhora de si. É tipo: “foda-se o mundo!”
Quem não se ama, ou seja, quem tem baixa autoestima, sente insegurança, inadequação e é escravo do perfeccionismo, não se permite errar. Sem autoestima, tornamo-nos inseguros e vulneráveis a diversos distúrbios de personalidade.
Quem não se ama vive em duvida do próprio valor, é incerto do que se é. Quem não se ama possui aquele sentimento vago de não ser capaz de realizar nada. Quem não se ama tem constante necessidade de agradar aos outros, necessita o tempo todo de aprovação e reconhecimento.
A baixa autoestima é um dos motivos mais frequentes de sofrimento. A baixa autoestima é uma característica das pessoas que se sentem inadequadas para enfrentar os desafios da vida, não acreditam nos seus potenciais e capacidade de dar resposta às questões da vida. Tem uma estrutura emocional pouco sólida que origina o pessimismo e a negatividade.
Para elevar a autoestima é preciso ter autoconhecimento, gostar da imagem refletida no espelho, aprender com a experiência passada. Para gostar de si mesma, ou seja, para manter viva sua autoestima, é preciso identificar suas qualidades e não só os defeitos; é preciso tratar-se com amor e carinho; ouvir sua intuição (o que aumenta a autoconfiança). É preciso manter-se em diálogo interno constante. Acreditar que merece ser amada e é especial.
Para elevar a autoestima é preciso fazer, todo dia, algo que o deixe feliz. Podem ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar; bater papo com uma amigo, com uma amiga; tocar violão, contar piadas, abraçar o professor, desenhar, cantar, ver um filme, escrever poesia, escrever no seu diário. 
Enfim, para ser feliz, “amai aos outros!” Mas, antes de tudo, amai a si mesma. Amai a si mesmo.

É isso!

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