Edição 198 – Maio 2017
Amai a si: é
sobre a autoestima.
“Amais-vos uns
aos outros”. Foi o que disse certa vez um certo galileu, um profeta conhecido
por Jesus Cristo. Ora, ele não disse: “Amai aos outros”, como poderia ter dito.
Não! É amar a nós mesmos para amar aos outros. “Ninguém dá o que não tem”. Para
doar amor, é preciso ter amor. Para gostar do outro é preciso, antes de mais
nada, gostar de si mesma, de si mesmo.
Não é sobre ser
narcisista. É sobre ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si. É sobre se
achar bonita, atraente e gostosa! É perceber que se tem borogodó! A isso chamamos de autoestima, a melhor aliada do sucesso
na vida pessoal e profissional. Não há idade limite para conquistá-la. Para
isso, o melhor caminho é o autoconhecimento, o diálogo interno, falar consigo
mesma. É saber ciências: perceber que somos diferentes. Nem pior, nem melhor.
Conservar a
autoestima implica em acreditar em sua capacidade, gostar de si próprio, ter
confiança em si mesmo. É a chave para se ter uma vida feliz e com sucesso nos
relacionamentos de qualquer natureza. Ter autoestima torna a pessoa menos
vulnerável a julgamentos externos, mais senhora de si. É tipo: “foda-se o
mundo!”
Quem não se ama,
ou seja, quem tem baixa autoestima, sente insegurança, inadequação e é escravo
do perfeccionismo, não se permite errar. Sem autoestima, tornamo-nos inseguros
e vulneráveis a diversos distúrbios de personalidade.
Quem não se ama
vive em duvida do próprio valor, é incerto do que se é. Quem não se ama possui
aquele sentimento vago de não ser capaz de realizar nada. Quem não se ama tem
constante necessidade de agradar aos outros, necessita o tempo todo de
aprovação e reconhecimento.
A baixa
autoestima é um dos motivos mais frequentes de sofrimento. A baixa autoestima é
uma característica das pessoas que se sentem inadequadas para enfrentar os
desafios da vida, não acreditam nos seus potenciais e capacidade de dar
resposta às questões da vida. Tem uma estrutura emocional pouco sólida que
origina o pessimismo e a negatividade.
Para elevar a
autoestima é preciso ter autoconhecimento,
gostar da imagem refletida no espelho, aprender com a experiência passada. Para
gostar de si mesma, ou seja, para manter viva sua autoestima, é preciso
identificar suas qualidades e não só os defeitos; é preciso tratar-se com amor
e carinho; ouvir sua intuição (o que aumenta a autoconfiança). É preciso manter-se
em diálogo interno constante. Acreditar que merece ser amada e é especial.
Para elevar a
autoestima é preciso fazer, todo dia, algo que o deixe feliz. Podem ser coisas
simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar; bater papo com uma
amigo, com uma amiga; tocar violão, contar piadas, abraçar o professor,
desenhar, cantar, ver um filme, escrever poesia, escrever no seu diário.
Enfim, para ser
feliz, “amai aos outros!” Mas, antes de tudo, amai a si mesma. Amai a si mesmo.
É isso!
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