Edição 198 – Maio 2017
O Clube
de Engenharia e a situação atual
Chegamos ao fundo
do poço.
Foi com as lutas
e o sacrifício de gerações de brasileiros que nos tornamos nos últimos anos uma
das maiores economias do mundo. A quadrilha que, hoje se vê, assaltou o poder,
dedicou-se a desmontar conquistas sociais e trabalhistas alcançadas nas últimas
6 décadas e a alienar, a toque de caixa, o patrimônio nacional a interesses
estrangeiros.
É hora de nos
unirmos, independentemente de convicções políticas, para construir a única
solução legítima para a saída do atoleiro em que nos encontramos: devolver ao
povo os mandatos existentes, através de eleições diretas para a Presidência da
República. Tal solução, entretanto, há de ser construída nos marcos da nossa
Constiuição, e pressupõe a prévia retirada das propostas de
"reformas" supressoras de direitos sociais e trabalhistas, para que
sejam adequadamente debatidas, bem como o estabelecimento de regras consensuais
para essas eleições, com base nos entendimentos em curso, entre lideranças da
Câmara dos Deputados, do Senado Federal, o TSE, a CNBB e a OAB e da revogação
dos inúmeros atos lesivos ao patrimônio nacional, simbolizados pelo desmonte da
Petrobras e do BNDES, pois a radical mudança de curso promovida pelo governo
Temer careceu, desde o primeiro instante, da necessária legitimidade, por não
ter provinda do voto popular.
O Clube de
Engenharia, nessas circunstâncias, conclama as forças vivas da Nação a
desinterditarem o debate, para que possamos construir o país democrático,
soberano, economicamente desenvolvido e socialmente inclusivo que almejamos.
Em 18 de maio de
2017.
Pedro Celestino
Presidente
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