Edição nº 101 – Junho/2009
Leci Strada lança Coletânea 30 anos
Ele nasceu em Brumadinho, iniciou sua carreira cantando em bandas de bailes e casas noturnas de BH no ano de 1967, indo depois para o Rio de Janeiro e São Paulo. Agora, Leci Strada acaba de lançar o CD “Leci Strada - Coletânea 30 Anos”.
O disco
Leci é cantor de canto regional, que fala da terra, do o amor, da liberdade, de estrelas e cachoeiras. Coisas simples e universais. Sua coletânea de 30 anos de estrada é um presente para quem gosta de boa música, quer paz e tranqüilidade.
O trabalho, com 21 canções, traz duas músicas das melhores da carreira de Leci Strada, “Voar com gaiola e tudo” e “Seu moço”, a primeira em parceira com Serginho Sá, que o acompanha em várias outras faixas. “Voar com gaiola e tudo, quebrar as regras do jogo, calar a boca das placas, apagar fogo com fogo” é um convite à liberdade e à subversão: “Não aceito o absurdo de quem diz que esta vida pertence a um a só dono”.
“Seu moço” é linda e profunda. Foi, não por acaso, tema da novela Jerônimo, do SBT. Nela, o “eu poético” de Leci Strada ensina: “Olha aí, se cuide, se cuide, seu moço, ou vai ter um dia a corda no pescoço, a vida é muito boa se souber levar. Não deixe que a grana te esgane todo, não gabe a riqueza, não pise no lodo porque de repente pode escorregar.” E alerta o moço: “Dar amor a um filho seu é fácil, ser um bom tio, um bom avô é fácil, quero ver a todo mundo amar!” E não para por aí: “Dar do que sobrou é fácil, cantar e sorrir estando alegre eu faço: quero ver dar do que vai precisar.” È um convite à reflexão e ao cuidado, porém, sem se imobilizar: “Não ponha o carro na frente dos bois, mas também não deixe nada pra depois, correr é tão ruim quanto se acomodar.”
“Canto de louvor”, que ganhou um clipe no Fantástico, horário nobríssimo da TV Globo, é outro convite, desta vez à vida: “Pegar do mar o peixe do sustento... ser sempre solto e puro em pensamento, fazer da vida um ato de viver (canto de louvor!). Deixar a chuva me lavar o rosto.” O clipe pode ser visto em http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/lecistrada/
O CD continua com “Meu jeito”, “Menina” e “Bom seria”. “Bom seria” nos fala do “riso de menino”, uma vida “mais vida, menos dores”.
“Luar Americano”, de Wagner Casabranca e Clóvis Albuquerque tem uma construção muito interessante. É nela que vemos um jogo de palavras muito bem construído: “Quando o clarão da lua não era exportado pelo americano / Quando a lua amada era incomodada pelo ser humano / Quando o sol amigo fazia visita nascendo quadrado”; “O tempo sorria bem dentro de mim / A vida chorava bem dentro de mim “; “Eu tinha a vida toda pela frente / Só meia vida eu tinha pela frente / E a morte sorria no portão da frente”. Além do oposição “doce vida / dura vida / morta vida”. Belíssima música!
O regionalismo de Leci Strada aparece mais fortemente em “A festa de Santo Reis”, na faixa 8 e voltas em uma canção do folclore nordestino, “Flor de Mamulengo”, cheia de romantismo, na faixa 11. O CD tem ainda outra grande canção de Leci, uma versão dos Beatles, “Deixa Estar”. Seguem “Deságua”, e “Coceira de bem querer”, com participação da cantora Amelinha. Mais um sucesso emplacado por Leci Strada, e “Coceira de bem querer” foi tema da novela global “Despedida de solteiro”, não na voz de Strada, mas na voz de Amelinha, essas “sacanagens” muito comuns no meio artístico brasileiro. Com “Coceira de bem querer”, Leci Strada ganhou espaço na mídia, inclusive a televisiva, como se pode ver no You Tube, no endereço: http://pegacifras.uol.com.br/video/leci-strada-e-amelinha/lKdKPb830s0.
“Definições” e “Cabelo cacheados” também estão no disco. O fã de Leci foi brindado também com “Hoje é dia de rock”, de um dos criadores do “rock rural” no Brasil, Zé Rodrix; e a aplaudidíssima “Casinha Branca de Gilson”, além de “Pássaro Preto”, outra versão do Lennon e MacCartney.
Em “Tô precisando”, do renomado Acioli Neto, o cantor deseja poder ganhar a vida fazendo música: “Tô precisando urgentemente de um contrato que me assegure de fato poder viver de canção”. É a leitura do que é o mundo, o mundo cão da música no país, em que nos vemos obrigados escutar “música” sem nenhum valor – ou de baixíssima qualidade – em detrimento de artistas de muita qualidade: “Tô precisando que um público entendido vá me ver sem ser preciso admirar um belo rosto.” E ele, que foi tema de novela, por duas vezes, termina assim: “Tô precisando que você me diga agora que tá perto minha glória nessa vida de cantor”.
Em “Brumeiro”, como não poderia deixar de ser para um cantor regional, a homenagem a Brumadinho: “Eu sou Paraopeba, eu sou Brumadinho”. “Trovas” traz o português refinado do poeta Paulo Viotti, com um lindo refrão: “Tristezas, se acaso as levas,/ não te queixes por sofrê-las,/ tem a noite as suas trevas/ mas veste um manto de estrelas“. E o CD fecha com o Hino Nacional, uma metáfora de um cantor ao mesmo tempo regional e brasileiro, de norte a sul.
O CD está sendo vendido na rádio Inter FM, na Guta Modas, Fox Games, Farmcenter, Amorim Armarinhos, Tia Nenzinha, Angel Presentes, Bar do Marco Aurélio e Bar do Miguel. O show de lançamento em Brumadinho, em homenagem ao Dia dos Pais, acontece no 7 de agosto, no Bar e Restaurante Marco Aurélio.
A nós, do jornal de fato, resta dizer: Vá em frente, Leci, até o fim!
História e show
Em 1980, Leci Strada teve a primeira oportunidade em disco com seu próprio trabalho, através do MPB Shell da Rede Globo de Televisão, com a música VOAR COM GAIOLA E TUDO, dele e Serginho Sá e lançou pela RGE o primeiro compacto. Logo em seguida lançou o primeiro LP. É deste LP a música CANTO DE LOUVOR também dele e Serginho Sá, que virou clipe no Fantástico. SEU MOÇO, de sua autoria, foi tema na novela JERÔNIMO, do SBT. Com alma cabocla, Leci Strada fez a letra de BOBOCA E BOBÃO que Serginho Sá musicou e César e Paulinho fez ficar famosa no meio sertanejo. Leci teve, também, canções gravadas por grandes nomes da música brasileira. MENINA, de sua autoria, por exemplo, foi gravada por Sérgio Reis. E Celma Reis cantou na novela DESPEDIDADE SOLTEIRO da Globo, DESÁGUA, dele e Serginho Sá.
Hoje, com dois compactos, três LPs, e três CDs gravados, Leci Strada comemora seus 30 anos de carreira. Na comemoração, Leci lança o sétimo trabalho, CD e show, “Leci Strada - Coletânea 30 Anos”. O trabalho traz 21 canções dos trabalhos anteriores. No show “Coletânea”, Leci Strada canta, além de seu repertório autoral, músicas de autores na mesma linha de seu trabalho, como Almir Sater, Renato Teixeira, Zé Geraldo, Geraldo Azevedo e outros.
Novo trabalho
Leci Strada já começou o nono trabalho, o cd SONHOS E VISÕES, que será viabilizado via Lei Rouanet, de Incentivo à Cultura, com patrocínio da CEMIG, com 12 músicas inéditas de sua autoria. Com 5 músicas já gravadas, o CD terá participação especial de Raimundo Fagner e Zé Geraldo, com lançamento para outubro e o DVD para dezembro de 2009.
Leci Strada lança Coletânea 30 anos
Ele nasceu em Brumadinho, iniciou sua carreira cantando em bandas de bailes e casas noturnas de BH no ano de 1967, indo depois para o Rio de Janeiro e São Paulo. Agora, Leci Strada acaba de lançar o CD “Leci Strada - Coletânea 30 Anos”.
O disco
Leci é cantor de canto regional, que fala da terra, do o amor, da liberdade, de estrelas e cachoeiras. Coisas simples e universais. Sua coletânea de 30 anos de estrada é um presente para quem gosta de boa música, quer paz e tranqüilidade.
O trabalho, com 21 canções, traz duas músicas das melhores da carreira de Leci Strada, “Voar com gaiola e tudo” e “Seu moço”, a primeira em parceira com Serginho Sá, que o acompanha em várias outras faixas. “Voar com gaiola e tudo, quebrar as regras do jogo, calar a boca das placas, apagar fogo com fogo” é um convite à liberdade e à subversão: “Não aceito o absurdo de quem diz que esta vida pertence a um a só dono”.
“Seu moço” é linda e profunda. Foi, não por acaso, tema da novela Jerônimo, do SBT. Nela, o “eu poético” de Leci Strada ensina: “Olha aí, se cuide, se cuide, seu moço, ou vai ter um dia a corda no pescoço, a vida é muito boa se souber levar. Não deixe que a grana te esgane todo, não gabe a riqueza, não pise no lodo porque de repente pode escorregar.” E alerta o moço: “Dar amor a um filho seu é fácil, ser um bom tio, um bom avô é fácil, quero ver a todo mundo amar!” E não para por aí: “Dar do que sobrou é fácil, cantar e sorrir estando alegre eu faço: quero ver dar do que vai precisar.” È um convite à reflexão e ao cuidado, porém, sem se imobilizar: “Não ponha o carro na frente dos bois, mas também não deixe nada pra depois, correr é tão ruim quanto se acomodar.”
“Canto de louvor”, que ganhou um clipe no Fantástico, horário nobríssimo da TV Globo, é outro convite, desta vez à vida: “Pegar do mar o peixe do sustento... ser sempre solto e puro em pensamento, fazer da vida um ato de viver (canto de louvor!). Deixar a chuva me lavar o rosto.” O clipe pode ser visto em http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/lecistrada/
O CD continua com “Meu jeito”, “Menina” e “Bom seria”. “Bom seria” nos fala do “riso de menino”, uma vida “mais vida, menos dores”.
“Luar Americano”, de Wagner Casabranca e Clóvis Albuquerque tem uma construção muito interessante. É nela que vemos um jogo de palavras muito bem construído: “Quando o clarão da lua não era exportado pelo americano / Quando a lua amada era incomodada pelo ser humano / Quando o sol amigo fazia visita nascendo quadrado”; “O tempo sorria bem dentro de mim / A vida chorava bem dentro de mim “; “Eu tinha a vida toda pela frente / Só meia vida eu tinha pela frente / E a morte sorria no portão da frente”. Além do oposição “doce vida / dura vida / morta vida”. Belíssima música!
O regionalismo de Leci Strada aparece mais fortemente em “A festa de Santo Reis”, na faixa 8 e voltas em uma canção do folclore nordestino, “Flor de Mamulengo”, cheia de romantismo, na faixa 11. O CD tem ainda outra grande canção de Leci, uma versão dos Beatles, “Deixa Estar”. Seguem “Deságua”, e “Coceira de bem querer”, com participação da cantora Amelinha. Mais um sucesso emplacado por Leci Strada, e “Coceira de bem querer” foi tema da novela global “Despedida de solteiro”, não na voz de Strada, mas na voz de Amelinha, essas “sacanagens” muito comuns no meio artístico brasileiro. Com “Coceira de bem querer”, Leci Strada ganhou espaço na mídia, inclusive a televisiva, como se pode ver no You Tube, no endereço: http://pegacifras.uol.com.br/video/leci-strada-e-amelinha/lKdKPb830s0.
“Definições” e “Cabelo cacheados” também estão no disco. O fã de Leci foi brindado também com “Hoje é dia de rock”, de um dos criadores do “rock rural” no Brasil, Zé Rodrix; e a aplaudidíssima “Casinha Branca de Gilson”, além de “Pássaro Preto”, outra versão do Lennon e MacCartney.
Em “Tô precisando”, do renomado Acioli Neto, o cantor deseja poder ganhar a vida fazendo música: “Tô precisando urgentemente de um contrato que me assegure de fato poder viver de canção”. É a leitura do que é o mundo, o mundo cão da música no país, em que nos vemos obrigados escutar “música” sem nenhum valor – ou de baixíssima qualidade – em detrimento de artistas de muita qualidade: “Tô precisando que um público entendido vá me ver sem ser preciso admirar um belo rosto.” E ele, que foi tema de novela, por duas vezes, termina assim: “Tô precisando que você me diga agora que tá perto minha glória nessa vida de cantor”.
Em “Brumeiro”, como não poderia deixar de ser para um cantor regional, a homenagem a Brumadinho: “Eu sou Paraopeba, eu sou Brumadinho”. “Trovas” traz o português refinado do poeta Paulo Viotti, com um lindo refrão: “Tristezas, se acaso as levas,/ não te queixes por sofrê-las,/ tem a noite as suas trevas/ mas veste um manto de estrelas“. E o CD fecha com o Hino Nacional, uma metáfora de um cantor ao mesmo tempo regional e brasileiro, de norte a sul.
O CD está sendo vendido na rádio Inter FM, na Guta Modas, Fox Games, Farmcenter, Amorim Armarinhos, Tia Nenzinha, Angel Presentes, Bar do Marco Aurélio e Bar do Miguel. O show de lançamento em Brumadinho, em homenagem ao Dia dos Pais, acontece no 7 de agosto, no Bar e Restaurante Marco Aurélio.
A nós, do jornal de fato, resta dizer: Vá em frente, Leci, até o fim!
História e show
Em 1980, Leci Strada teve a primeira oportunidade em disco com seu próprio trabalho, através do MPB Shell da Rede Globo de Televisão, com a música VOAR COM GAIOLA E TUDO, dele e Serginho Sá e lançou pela RGE o primeiro compacto. Logo em seguida lançou o primeiro LP. É deste LP a música CANTO DE LOUVOR também dele e Serginho Sá, que virou clipe no Fantástico. SEU MOÇO, de sua autoria, foi tema na novela JERÔNIMO, do SBT. Com alma cabocla, Leci Strada fez a letra de BOBOCA E BOBÃO que Serginho Sá musicou e César e Paulinho fez ficar famosa no meio sertanejo. Leci teve, também, canções gravadas por grandes nomes da música brasileira. MENINA, de sua autoria, por exemplo, foi gravada por Sérgio Reis. E Celma Reis cantou na novela DESPEDIDADE SOLTEIRO da Globo, DESÁGUA, dele e Serginho Sá.
Hoje, com dois compactos, três LPs, e três CDs gravados, Leci Strada comemora seus 30 anos de carreira. Na comemoração, Leci lança o sétimo trabalho, CD e show, “Leci Strada - Coletânea 30 Anos”. O trabalho traz 21 canções dos trabalhos anteriores. No show “Coletânea”, Leci Strada canta, além de seu repertório autoral, músicas de autores na mesma linha de seu trabalho, como Almir Sater, Renato Teixeira, Zé Geraldo, Geraldo Azevedo e outros.
Novo trabalho
Leci Strada já começou o nono trabalho, o cd SONHOS E VISÕES, que será viabilizado via Lei Rouanet, de Incentivo à Cultura, com patrocínio da CEMIG, com 12 músicas inéditas de sua autoria. Com 5 músicas já gravadas, o CD terá participação especial de Raimundo Fagner e Zé Geraldo, com lançamento para outubro e o DVD para dezembro de 2009.
QUERO A CIFRA DA MÚSICA "Canto de Louvor
ResponderExcluirLeci Estrada"