Edição 151 –
Junho/2013
Antônio
Grassi é o novo diretor adjunto do Inhotim
O ator, diretor e especialista em produção cultural estará presente na Conferência de Cultura de Brumadinho
Desde julho, o ator, diretor e
produtor, Antônio Grassi, assume o cargo de Diretor Executivo adjunto do
Instituto Inhotim. “O convite para compor a equipe do Inhotim foi um presente e
irá me permitir outros voos desafiadores”, afirma Grassi.
Ainda de acordo com Grassi, seu
primeiro momento no Inhotim será de total imersão para conhecimento das equipes
e dos projetos que já estão em andamento. “Minha expectativa é avançar nos
projetos existentes e abrir novos trabalhos. Inhotim tem inúmeras
possibilidades, como por exemplo, se tornar cada dia mais um espaço para
grandes espetáculos de artes cênicas, dança e música”, ressalta.
A estrutura de Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) do Inhotim prevê a possibilidade
de haver em seu staff um Diretor Executivo adjunto e para Ricardo Gazel,
Diretor Executivo do Instituto, “Antônio Grassi é reconhecidamente um dos principais
nomes da cena cultural brasileira e irá fortalecer ainda mais a nossa equipe.
Certamente, com seu expertise, contribuirá para os projetos em andamento e
abrirá novas frentes de atuação. Inhotim é um lugar único e que sempre está
abrindo perspectivas de ações” avalia Gazel.
Na agenda do novo Diretor
Executivo adjunto também estarão a definição das estratégias de inserção do
Inhotim nos grandes eventos previstos a serem realizados no país, como a Copa
do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016.
Currículo de Antônio Grassi
Antônio Grassi é ator, diretor
e produtor. Além de sua larga experiência no teatro, cinema e televisão, cursou
Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da
UFMG e dedicou-se nos últimos anos à formulação de políticas públicas para a
área cultural.
Foi Secretário de Estado de
Cultura do Rio de Janeiro, Presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de
Janeiro, Vice-presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes
Estaduais de Cultura, Membro do Conselho Diretor do Fórum Cultural Mundial e
Presidente da Funarte (Fundação Nacional de Artes) – em que foi responsável por
importantes projetos em artes cênicas, música, artes visuais e em outros
programas integrados no período de 2003 a 2006.
Em 2011, Antônio Grassi voltou
a ocupar o cargo de Curador da representação brasileira nas duas ultimas
edições da Quadrienal de Cenografia de Praga onde conquistou a GOLDEN TRIGA
(prêmio máximo). Foi o idealizador do Espaço Brasil (Marais / Paris) no ano do
Brasil na França (2005), criador junto ao Instituto Camões e Instituto das
Artes de Portugal do prêmio de dramaturgia luso-brasileira Antônio José da
Silva, responsável pela presença brasileira no Festival Internacional Tchecov
em Moscou (2005) e pela Estação de Teatro Russo no Brasil (2006).
Por reconhecimento a seu
trabalho foi condecorado com a Medalha de Honra da Inconfidência pelo Governo
de Minas Gerais e com a Medalha Pedro Ernesto pela Câmara Municipal do Rio de
Janeiro.
No teatro, Antônio Grassi teve
presença marcante, como ator e diretor, em várias obras: “O Inimigo do Povo” de
Ibsen, “Sonhos de uma noite de verão” de W. Shakespeare, “A Serpente” de Nelson
Rodrigues, “O urso” de Tchecov, “O Beijo no Asfalto” de Nelson Rodrigues, “Os
Justos” de Albert Camus, “O interrogatório” de Peter Weiss, “Dona Rosita” de
Garcia Lorca, “O Ferreiro e a Morte” de Mercedes Rein e Jorge Curi, entre
várias outras.
No cinema, seu currículo inclui
várias produções de sucesso no Brasil e no exterior, entre elas: “Carandiru” de
Hector Babenco, “Bens Confiscados” de Carlos Reichenbach, “Gatão de Meia Idade”
de Antônio Carlos da Fontoura, “Todos os corações do mundo” de Murilo Salles,
“Boleiros” de Ugo Georgetti, “Missão de Amor” de Dino Risi, “Jorge, um
brasileiro” de Paulo Thiago e “A cor de seu destino” de Jorge Duran.
Na televisão, Antônio Grassi é
popularmente conhecido no Brasil por seu trabalho em mais de trinta programas,
incluindo seriados, minisséries, programas especiais e telenovelas como “Chocolate
com Pimenta” (2003), “Força de um Desejo” (1999), “Pátria Minha” (1994), “O Salvador da Pátria” (1989), dentre
inúmeras outras.
No exterior foi o curador da
mostra de vídeos brasileiros na Amazon Week (World Trade Center, New York
1996), participando como representante do Governo Brasileiro no Fórum Universal
da Culturas (Barcelona 2004), palestrante no encontro da “Red Interlocal de
cidades ibero-americanas para la cultura” (Buenos Aires 2005), expositor e
palestrante no painel “Global perspectives for cultural diplomacy and exchange”
(Association of Performing Arts, New York 2006) e no Broward Center for
Performing Arts (Fort Lauderdale , Flórida 2006) Comissário geral do Ano do
Brasil em Portugal, que aconteceu de
setembro de 2012 a junho de 2013, é o coordenador da programação cultural
brasileira na Feira de Frankfurt.
Antônio Grassi participará da
Conferência Municipal de Cultura de Brumadinho, no próximo dia 10 de agosto, na
Câmara Municipal.
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