Edição 142-Outubro/2012
Nenen da ASA com 62,5%: a pesquisa errou?
“Logo
no início de agosto, 2, a campanha de Nenen da ASA (PV), distribuiu edições do
jornal SUPER NOTÍCIA com uma suposta pesquisa em que ele aparecia com o
fabuloso índice de 57% de intenção de votos contra apenas 20% de Brandão. A
coisa ficou tão descarada aos olhos da população que o tiro saiu pela culatra.
Ao que parece, foi a partir desse episódio que o candidato à reeleição começou
a perder terreno. Se, de um lado, a população parece não ter dado a mínima
“bola” para a “pesquisa”, do outro a publicação virou motivo de chacota na
internet, especialmente na rede social Facebook. Apesar disso, o candidato
verde apareceu com outra pesquisa no dia 4 de setembro, no mesmo Super, da
mesma CP2, agora com o fantástico número de 52%.” O texto acima foi publicado
pelo jornal de fato na edição de nº 140,
agosto de 2012.
Mas
a tentativa de pegar o eleitor através de “pesquisa” não parou aí. Na última
semana antes do pleito, a campanha de Nenen da Asa distribuiu mais uma “pesquisa”
do SUPER NOTÍCIA / CP2. Desta vez, a CP2 garantia que Nenen da ASA tinha nada
menos do que 62,5% dos votos válidos (74% dos eleitores) contra apenas 37,5 de
Brandão, uma estupenda vantagem de 25%, que significava mais de 4500 votos à
frente de Brandão.
Quando
as urnas foram abertas, Brandão obteve 55% dos votos contra 45 de Nenen da ASA
(PV). Brandão obteve 2.211 (dois mil, duzentos e onze) votos a mais do que
Nenen da ASA (PV), o que significa que o SUPER NOTÍCIA / CP2 “errou”. Somando
os 4500 que ela dava a mais para Nenen e os 2211 que Brandão obteve, a
“pesquisa” do SUPER NOTÍCIA /CP2 errou em mais de 6.700 votos, ou seja, em mais
de 33%. Segundo o SUPER, a CP2 e Nenen da ASA, que teria pago R$ 7.708.80 pela
divulgação da “Pesquisa”, a margem de erro era de “no máximo 4,0%”. Será?
De
quem é o SUPER NOTÍCIA
O
SUPER NOTÍCIA pertence ao ex-deputado federal Vittório Medioli, do mesmo
partido de Nenen da ASA, o PV. O ex-deputado,
proprietário do grupo Sada já foi indiciado mais de uma vez em inquérito que
tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do Ministério Público
Federal e da Polícia Federal de Minas Gerais, onde está localizada a sede da
maior empresa do grupo. O inquérito corre sob segredo de Justiça. Medioli é
acusado de sonegação fiscal, de cometer crime contra o sistema financeiro.
Segundo o site Tribuna de Betim (cidade em que Medioli mora), há pouco anos
atrás, foram presos três
homens que faziam transporte de drogas no caminhão cegonheira da Sada
Transportes.
O ex-deputado dono
do SUPER é acusado ainda de trabalho escravo, em pleno século XXI. Segundo site
http://www.feteccn.com.br, “a Berc Etanol e
Agricultura Ltda., que integra o poderoso grupo mineiro Sada, entrou para a
"lista suja" em consequência da libertação de 143 pessoas que
plantavam e colhiam cana em duas fazendas da empresa em Aragarças (GO).”
Medioli já foi acusado também de fazer tráfico de pedras preciosas.
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