Edição Especial
144-Dezembro/2012
Nesta edição trazemos
os últimos poemas do V Concurso de Poesias do Jornal de fato, realizado em 2011.
Terminamos essa publicação, conforme prometido aos poetas, com dois poemas, um
de Juliana Oliveira, Tempo; e outro
de Jackeline Parreiras Moreira Mendes, Sentir-se.
Juliana participou pela
primeira vez do concurso do de fato, com os poemas “Brumadinho”, “Língua” e
“Tempo”. É bacharel em direito e experiente no ramo de imóveis (registro,
compra e venda, loteamentos etc), tendo trabalhado no Cartório de Registros de
imóveis de Brumadinho.
Jackeline Parreiras,
moradora do São Conrado, é psicóloga do Sistema Pedagógico Semear e do CAPS. Casada
e mãe de uma menina, seus maiores prazeres são estar em casa com sua família,
viajar e ouvir boa música. Gosta de artes em geral e já se aventurou pela
pintura e dança. A poesia já faz parte de sua vida desde a adolescência quando
escrevia seus primeiros poemas.
Ao encerrar essa
série, aproveitamos para convidar a todos os poetas a estarem conosco no nosso
próximo concurso, a ser realizado em 2012. E, claro, agradecemos a cada um
deles, a cada uma, por terem abrilhantado nossas páginas neste ano de 2012.
E, no ensejo das
comemorações natalinas, publicamos também uma bela poesia do livro Antologia
Mediúnica do Natal, gentil contribuição do poeta José Tibúrcio.
No mais, vamos aos
poemas!
V Concurso de Poesias do Jornal de
fato – 2011
TEMPO
Juliana Oliveira
O
tempo me disse
Que
não vale pena chorar,
Que
vida passa como o vento,
E
que o é melhor é esperar
Então
perguntei pro tempo,
Se a vida passa como o vento,
Porque
perder tempo em esperar?
Respondeu-me com silencio
Fiquei
a pensar
Sem
respostas, sozinha
Resolvi
esperar...
Então
o tempo passou,
Aproximou-se,
resolveu me ajudar
Com
o tempo, aprendi a lutar
Ele
me fez esquecer as mágoas,
Aprendi
a perdoar
A
vida é passageira
E
o tempo não para de passar
Hoje
passo o tempo amando
O
tempo todo lutando
E
não há tempo pra chorar
Espere
mais um pouco
E
dentro de pouco tempo
Vitoriosa,
vencedora
Com
muito pra contar,
Se
me sobrar algum tempo,
Prometo,
vou lhe ensinar!
Sentir-se
Jackeline
Parreiras Moreira Mendes
A Simpática poeta Jackeline Parreiras |
Sentir
pulsar,
Sair
de si,
Se
modificar.
Sentir
inquietar
Com
o aquietar,
Movimentar.
Sentir
desassossegar,
Se
lamentar,
Sossegar.
Sentir
o olhar,
Silenciar
e se deixar,
Deixar
ficar.
Sentir
alegrar
Com
a alegria
Que
vem de amar.
Sentir,
chorar,
Choro
que gera o pulsar,
Sentir
pulsar.
CONTO DE NATAL
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